Fim do Brasil Império
Para compreender o desenvolvimento
do Brasil enquanto República, é necessário conhecer o período que o antecede,
bem como os fatores que corroboraram para o seu término.
O regime imperial no Brasil durou cerca de 67 anos, englobando os anos de 1822 a 1889. Neste período, a administração do país era uma monarquia constitucional, que incluía quatro poderes necessários para a organização do espaço: Executivo, Legislativo, Judiciário e o Moderador, executado pelo imperador, que concentrava o maior poder dentre eles.
Durante o Segundo Reinado, de D. Pedro II, que questões políticas, sociais, econômicas, proporcionaram cenário ideal par. São estas:
- Revolução Industrial e declínio da exploração da mão de obra escravizada;
Não havia uma política governamental
organizada de incentivo e ajuda aos industriais brasileiros, que oferecesse a
eles independência dos capitais estrangeiros, o que desagradava essa parcela –
rica – da população. Cabe lembrar também que escravizados não são consumidores
ativos, não possuem renda para gastar e movimentar economia.
- Sistema Eleitoral
O sistema da época exigia
renda mínima per capita e passou a desagradava uma grande parcela da população.
- Criação do Partido Republicano
Esse partido com viés
liberais acreditava na descentralização administrativa como melhor forma de
governo, uma vez que existia concentração de poder nas mãos do imperador
- Questão Religiosa
A Igreja Católica é
uma das principais instituições influenciadoras do que se conhece enquanto Brasil.
Durante o Regime Imperial, sua situação enquanto subordinada ao Estado, que influía inclusive na nomeação de bispos e párocos. A do imperador a Maçonaria também foi
determinante para essa crise.
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